Tudo começou com um roteiro cinematográfico para o mercado norte-americano, mas diante de tantas aventuras épicas, cenários estonteantes, muita fantasia e magia principalmente nas cenas de ação grandiosas (sendo uma delas uma batalha “naval” no melhor estiloPiratas no Caribe, mas travada nos céus!), o roteirista Felipe Cagno foi aconselhado a adaptar a história para um formato mais acessível, tanto de produção quanto para o público. O resultado disso é a mini-série em quadrinhos Lost Kids: Buscando Samarkand, uma adaptação gráfica com mais de duzentas páginas do roteiro original.
Depois de três anos de produção com uma equipe de artistas do mundo todo, que incluem feras como Artgerm, Todd Nauck e Genzoman fazendo capas, a HQ chega PRIMEIRO nas terras tupiniquins para ser lançada posteriormente nos Estados Unidos e Europa através da distribuidora digital Comixology.
“Como o Lost Kids é uma produção independente, é preciso estudar muito a melhor maneira de lançá-la no mercado, e o mais bacana foi que o público brasileiro foi o mais receptivo, foi o que mais demonstrou apoio e interesse durante a fase de produção. Nada mais natural do que lançar aqui primeiro em formato de livro de luxo. Lá nos EUA e outros países, Lost Kids por enquanto só em formato digital.” explica Cagno, paulista de 29 anos, roteirista da mini-série.
Neste mundo fantástico, onde existem tecnologia steampunk, magias e outros elementos de RPG, os cinco Lost Kids precisam encontrar a mítica cidade perdida de Samarkand onde uma suposta antiga raça, os Deors, parecem ter encontrado maneiras de trafegar entre mundos.Outro lance bacana é que Tommy, um dos Kids, sempre carregou consigo um caderno repleto de desenhos, rabiscos e rascunhos e que aparentemente estão prevendo o futuro deles. Quando você desenha a própria morte sabendo que ela salvará a vida dos amigos, você tentaria evitar tal futuro ou encararia ele de frente?
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