Produzir um filme do Deadpool tem estado em pauta desde
2009. Ryan Reynolds já era cogitado para o papel. Richard Rodriguez seria o
diretor e o script seria escrito pelos roteiristas de Zumbilândia, Rhett Rheese
e Paul Wernick. As coisas iam muito bem até que Reynolds foi contratado pela
rival, DC Entertainment, para dar vida a Hal Jordan e as contratações com
Richard Rodriguez foram por água abaixo.
Mas parece que o Mercenário Tagarela receberá uma nova
chance nas telonas, ao menos é isso que se especula e que os fãs querem ver. O
site Adventures in Poor Taste!
preparou uma lista com 6 coisas que não podem faltar em um filme do Deadpool.
Quer saber o que são? Acompanhe abaixo!
1. Não ser nada parecido com isso!
Você viu o que falamos antes. Ele é o Mercenário Tagarela,
como alguém tem a brilhante ideia de fechar a boca dele? O que vimos em X-Men
Origens: Wolverine tá mais pra Baraka
de Mortal Kombat do que Deadpool! Nós sabemos que quando se trata de dinheiro,
Hollywood não se importa em acabar com grandes personagens para tentar atingir
um público maior, mas acredito que será um tiro no pé tentar repetir o que
fizeram em X-Men Origens, já que os fãs não ficaram nada satisfeitos com o resultado
final.
2. Um elenco de apoio coerente.
Nós sabemos que Deadpool é um cara instável e
desequilibrado, mas como fazê-lo parecer ainda mais louco para um público que
não conhece o personagem? Um pouco de sanidade mental!
Precisamos de alguém clinicamente normal que pergunte “O que
há de errado com você” quando ele estiver falando sozinho, ou quando atirar uma
shuriken no rosto de Kitty Pryde ou até mesmo quando esconder os remédios de
sua companheira Al Cega.
Falando nela, Al Cega é uma personagem essencial. Uma figura
materna que Deadpool consegue tolerar, e que mesmo sendo praticamente uma
prisioneira ainda consegue manter um relacionamento de amor e ódio com Wade
Wilson.
Além de Althea, quem mais poderia das as caras? O Treinador?
Bob, Agente da HYDRA? Talvez não seja o momento de inserir esses personagens. É
o primeiro filme do Deadpool, pode ser que eles queriam inserir muitos
personagens e não deem o devido cuidado a todos eles, mais ou menos como
aconteceu com o próprio Deadpool em Origens: Wolverine. E que tal Jack Hammer?
O amigo e saco de pancadas de Wade Wilson estabelece com o protagonista uma
relação muito parecida com a de Will e Carlton em Um
Maluco no Pedaço. Will passava o dia todo tirando sarro de Carlton, mas
ambos sabiam que apesar de tudo poderiam contar um com o outro no final do dia.
3. Moralidade Ambígua
Existem questões comuns na mitologia de Deadpool: Ele é um
cara mau, um cara bom ou algo no meio disso?
Todos queremos ver um Deadpool sanguinário, esmagando
crânios sem pensar duas vezes, mas Wade vive em um constante conflito interno,
questionando a repercussão de suas ações, sua própria moralidade e, o mais
importante, onde ele se encaixa no meio deste mundo tão louco quanto ele mesmo.
Basta achar o equilíbrio. Não façam de Deadpool um
Ursinho-Carinhoso nem mesmo a Personificação do Mal. Ele é só um cara que
chutaria as bolas do Capitão América se tivesse a oportunidade ou passaria uma
tarde brincando com a sanidade de doentes de um hospício só pela zoeira.
Mas até mesmo ele tem seus limites…
4. Louco, mas não tão louco.
Wade Wilson sofre de esquizofrenia, tem seus momentos de
loucura e quase nunca é coerente, mas nós não queremos um live-action de Tex
Avery.
Apesar de tudo, Deadpool é muito eficiente no que faz. Ele é
um assassino altamente treinado e é considerado um dos maiores lutadores da
Marvel. Hoje em dia, os roteiristas de histórias em quadrinhos acham que
transformá-lo em um saco de pancadas, sustentados em seu fator de cura, é uma
vertente engraçada a se explorar. NÃO É, e eu espero que os roteiristas de
Hollywood concordem comigo.
A personalidade de Wade foi construída com base em seu
passado conturbado. Seu pai era abusivo, ele não tinha muitos amigos ou
parentes, seu poder de regeneração é extremamente forte, mas ironicamente ele
acabou se fundindo com seu câncer, o que resultou em suas terríveis cicatrizes.
Se formos comparar com alguém, a personalidade do Deadpool é muito parecida com
a de Tyler Durden, de Clube da Luta, só que elevada mais ao extremo ainda (se
isso for possível).
5. Quebrar a quarta parede!
Obviamente, em qualquer mídia em que seja explorado,
Deadpool sabe o que está acontecendo. O mesmo vale para as telonas. Os
roteiristas podem utilizar elementos do Maskara
de Jim Carrey. Façam o personagem conversar com a câmera, deixem Deadpool ser o
diretor de seu próprio filme. O personagem tem um senso de humor espetacular e
ele quer compartilhar isso com o público.
6. Classificação +18.
Esse, talvez, seja o maior temor dos estúdios, mas
convenhamos, Deadpool PRECISA de uma
classificação +18.
Deadpool não é o típico super-herói. Nem super-herói ele é!
Deixem isso claro nos trailers, pôsteres, comerciais de TV. Deadpool não é o
herói da família. Ele é tipo o
Homem-Aranha usando crack! Precisamos de um filme +18 que deixe sua
proposta bem clara, pode ter certeza que o retorno financeiro vai acontecer.
Ainda mais se colocarem essa descrição na divulgação do filme.
“Alguns trabalhos são
simplesmente muito difíceis para o mercenário comum com sua arma high-tech.
Algumas vezes… para fazer um trabalho bem feito, você precisa de um louco. Você
precisa de Wade Wilson. O Criminoso Comediante. O Regenerador Degenerado. O
Mercenário Tagarela… DEADPOOL.”
Adaptada do Adventuresinpoortaste
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