MARVELS
Demorei, mas consegui, vamos falar um pouco agora da Coleção Oficial de Graphic Novels (Marvel),
mais especificamente do HQ Marvels.
Sinópse: Numa cidade onde um homem em chamas caminha pelas ruas,
justiceiros em fantasias coloridas sobem pelas paredes e alienígenas de pele
prateada vindos de outro mundo, trazem o presságio de uma destruição mundial,
descubra como é ser um homem comum testemunhando o nascimento do Universo
Marvel. Retorne aos primórdios da Era dos Heróis e mergulhe em um mundo repleto
de MARAVILHAS.
Diferentemente das outras versões dessa coleção que foi
lançada, Marvels não tem um “O que
aconteceu anteriormente” nas histórias, como os outros HQ’s dessa coleção. Isso
porque não tem uma história antes. Outro diferencial é que a história inteira
não é contada pelo “personagem principal” como em todas as outras, mas é
contada pelos olhos de um jornalista, passando um pouco mais sobre a visão de
uma pessoa comum num mundo cheio de heróis.
Quando foi lançada pela primeira vez, Marvels foi uma revelação. Não só devido a estupenda arte pintada de Alex Ross ou do poderoso roteiro de Busiek, mas também pelo brilhantismo singelo do enredo que direciona a aventura. A ideia de revisitar os eventos de um universo ficcional e contá-los sob uma perspectiva completamente diferente é um toque de gênio, que só poderia acontecer nos confins de um lugar como o Universo Marvel, com sua história rica e bem definida. Desde então, muitos imitadores tentaram copiar a técnica, mas nenhum conseguiu um resultado com tamanho estilo e glamour quanto Marvels.
Marvels é bem
mais do que apenas outra história em quadrinhos. Na verdade, chamar
simplesmente de história em quadrinhos seria como se referir à 2° Guerra
Mundial como uma revoltinha de nada. Em termos de arte, roteiro e formato, Marvels é um salto gigantesco que nos
leva a um novo platô na evolução da literatura ilustrada. Caso eu não esteja
sendo claro, acho ela muito bacana.
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